domingo, 5 de junho de 2011

O ÚLTIMO JOGO DO ÍDOLO



O Flamengo empatou com o Corinthians, 1 x 1, em um jogo marcado pela despedida de um ídolo da torcida rubro-negra: Dejan Petkovic, que jogou apenas 45 minutos do clássico. O jogo valeu o ingresso, tanto pela despedida e tanto pelo duelo entre as duas equipes. Antes do jogo, Petkovic foi homenageado pela torcida do Flamengo. Foi feito um mosaico para o sérvio, que primeiro tinha as cores da bandeira da sérvia e depois ficava com a cor rubro-negra.

O jogo teve 2 tempos distintos, 1° tempo equilibrado, mas com leve vantagem para o Corinthians e o 2° tempo o Flamengo jogou melhor, mas sem ameaçar muito a meta de Júlio César.

No primeiro tempo, os times mostraram muita vontade e técnica, aliás tanto o Flamengo e o Corinthians possuem bons times. O Corinthians começou melhor com um chute de William, com defesa de Felipe e no rebote Liédson cabeceou nas mãos do goleiro rubro-negro. Logo após, Jorge Henrique recebeu um lançamento na esquerda nas costas da zaga do Flamengo, só que o chute foi pra fora. O Flamengo respondeu com boas jogadas de Pet e Ronaldinho, principalmente, quando os dois encostavam pra tabelar. Respondeu com muitos chutes de fora da área, com Willians, Bottinelli e Renato Abreu, mas Corinthians marcava muito bem e saia muito nos contra-ataques, explorando sempre as laterais do campo, principalmente, nas costas do Egídio. Aos 20 minutos, após boa jogada de Wélder, que passou por Egídio e cruzou rasteiro, William apareceu na primeira trave, antecipando David Braz e marcou, 1 x 0.

O time carioca sentiu o golpe do gol e ficou nervoso, as saídas de bola ficaram ruins, o erro de passe ficou muito crônico, prejudicando a ligação defesa-ataque. O time paulista “cozinhava” o jogo ao invés de partir pra cima e tentar fazer mais gols. Esqueceu que com o Flamengo não se brinca, então o rubro-negro se achou na partida e pressionou. Pet, em sua característica, fez uma enfiada de bola e achou Wanderlei, livre, que perdeu o tempo de bola e não conseguiu finalizar, dividindo com o goleiro corinthiano. No final do primeiro tempo, falta para o Flamengo de meia distância. Renato Abreu bateu a falta, com muito efeito, tirando do goleiro. A bola morreu na gaveta, golaço, 1 x 1. Assim, terminou o 1° tempo.

No intervalo, Petkovic foi homenageado, ganhou uma placa da presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, foi ovacionado pela torcida rubro-negra e fez a volta olímpica. Isso tudo foi mais que merecido, o sérvio foi um grande jogador, o maior camisa 10 da história do Flamengo, após o Zico. Mesmo sendo despedida, Pet jogou bem, demonstrou pra todos que “a bola ainda gosta dele”. Um ídolo que se despede, fazendo o futebol sentir saudade ! Valeu, Pet !

No segundo tempo, Vanderlei Luxemburgo lançou Negueba no lugar do sérvio. O Flamengo ficou mais rápido e empurrou o Corinthians pra defesa, mas nada demais aconteceu na etapa final. Os lances de maior perigo foram um chute de Ronaldinho na trave e uma jogada do Gaúcho, que arrancou pela direita e rolou pra Diego Maurício, livre, chutar pra fora.

Final de partida, 1 x 1. Flamengo termina a rodada em 9° colocado, com 5 pontos, e o Corinthians termina a rodada líder, com 7 pontos.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A RAÇA URUGUAIA

Em uma partida eletrizante, emocionante e pegada, o Peñarol se classifica, em cima do Vélez Sarfield, para a final da libertadores, mesmo perdendo por 2 x 1. O time uruguaio fará a final contra o time do Santos, que se classificou ontem em cima do Cerro Porteño. Os times reeditarão a final de 1962, na qual o time brasileiro levou a melhor.

O Peñarol tinha ganhado o 1° jogo por 1 x 0 e precisava apenas de um empate para se calssificar. O time se portou bem no 1° tempo, marcando firme o bom time do Vélez Sarfield e saindo muito bem nos contra-ataques. Levava sempre perigo pelo lado esquerdo de seu ataque com Martinuccio (melhor jogador do Peñarol em campo) e Mier. O perigo foi tanto que conseguiram abrir o marcador, após uma "jogadaça" de Martinuccio, driblando 2 adversários e rolando pra Mier, que dominou e bateu no canto, 1 x 0.

O Vélez precisava fazer 3 gols, já que o gol sofrido em casa mudava o panorama da partida. Se já era dificil fazer 2 gols, 3 gols se tornou uma missão quase impossível. O time argentino correu, brigou e conseguia levar perigo com Martínez ( melhor jogador em campo ) e com Silva. Mesmo a arbitragem anulando mal um gol do Vélez, os argentinos chegaram ao empate no final do 1° tempo com Tobio, após rebote do goleiro Sosa.

O 2° tempo só deu Vélez e em uma triangulação entre Fernandez, Matinez e El Tanque Silva, os argentinos viraram o placar, 2 x 1. Mesmo com um a menos, o Vélez foi guerreiro. Consguiu arrumar um pênalti, mas que foi desperdiçado por Silva.  Mesmo assim, o Vélez teve muitas dificuldades em superar a forte marcação do Peñarol, que foi muito aplicado taticamente e muito aguerrido.

No final, a raça, a aplicação tática e o gol feito fora de casa classificaram o time uruguaio para a final da Copa Libertadores da América, que possui o sonho do Hexacampeonato continental.

Será uma final de um futebol técnico e habilidoso contra um time com raça e com muita aplicação tática. Agora, só sentar e assistir mais um grande jogo de libertadores e fazer suas apostas pra quem será o campeão continental.